sexta-feira, 30 de março de 2012

COISAS DE DEUS - REFLEXAO

Louve, Louve E LOUVE MUITO


Quem lê o Antigo Testamento fica às vezes confuso com os meios usados para enfrentar graves problemas.
 Um destes testemunhos é o do rei Josafá, rei de Judá. O seu reino estava correndo o risco de ser conquistado por um exército inimigo. Ele não tinha nem soldados e nem armas suficientes. Como era um homem de fé, Josafá desafia o povo a rezar e jejuar.
 A resposta de Deus a este ato corajoso foi a promessa de 2Cro 20,15: “Não temais, não vos deixeis atemorizar diante dessa multidão imensa, pois, a guerra não compete a vós, mas a Deus.”.
 A seguir coloca diante do exército os cantores e músicos para proclamarem louvores a Deus. O efeito foi o de derrotar os inimigos sem usar arma alguma.
 A lição para a nossa vida é muito clara: ao invés de reclamar sobre a nossa sorte, é melhor louvar a Deus. Perdemos muito tempo afirmando: “Tenho muitos problemas, não ganho o suficiente, minha saúde vai mal, ninguém me entende, não tenho a chance que mereço…”. A escolha é sua. Quem reclama, vai continuar reclamando, e vive como perdedor. Se ao contrario você passa a louvar, descobre uma nova dimensão para a sua vida.
 Ao invés de esperar coisas ruins, declare o amor de Deus. Em seu pensamento, coração e lábios, agradeça a Deus. Faça desta atitude algo normal.
 Todos podem louvar e agradecer a Deus. Quando despertar, agradeça o novo dia. No chuveiro, agradeça a água. No café, agradeça o primeiro alimento do dia. Faça isso durante todo o dia. Os inimigos do desânimo, fracasso, pessimismo serão derrotados. Não deixe nenhum pensamento negativo crescer em sua mente. Quando ele surgir, imediatamente reaja louvando a Deus.
Autor: Pe. Alberto Gambarini

Exercite a fé!

Esta pequena meditação é dirigida a quem esta sofrendo alguma doença do espírito, emoções ou corpo. O modo como Jesus curava continua sendo válido para todos os tempos, onde existirem pessoas doentes.
Entre as inúmeras curas de Jesus, uma chama a atenção de um modo todo especial. É a cura da mulher do fluxo de sangue.
Durante doze anos padeceu deste mal, e também gastou todo o seu dinheiro buscando a cura com diversos médicos. Tendo ouvido falar de Jesus, toma a decisão de procurá-lo.
O efeito deste encontro foi instantâneo: “aproximou-se dele por detrás e tocou-lhe a orla do manto; e no mesmo instante lhe parou o fluxo de sangue.” (Lc 8,44).
Como aconteceu esta cura?
 -  Uma multidão seguia Jesus, e muitos esbarraram Nele. E somente a mulher do fluxo de sangue foi curada. Esta mulher tocou em Jesus certa de receber a cura.  A sua motivação foi a fé! Ela acreditava no poder de Jesus para curá-la. Não se deixou intimidar por nenhuma dificuldade. Ela entrou na multidão decidida a se aproximar de Jesus e tocar em suas vestes.
 - A fé teve como ajuda um ponto de contacto: tocar na veste de Jesus. Alguns poderiam interpretar como superstição, crendice, simpatia…para esta mulher foi como uma alavanca para levantar a sua fé. Jesus não criticou este seu gesto, porque viu a grandeza da fé da mulher.
Como atualizar este evangelho para a nossa vida?
 1. Aprendendo a orar com fé e ousadia, isto é, tomando posse do poder de Jesus. Por exemplo, colocando-se no lugar da mulher do fluxo de sangue, com a seguinte oração:
“Senhor Jesus, eu agora toco na Tua presença, aqui nesta oração, e eu creio que estas me curando.”
 2. Esta oração pode ser feita também colocando a mão na enfermidade ou no peito.
 3. Participando com uma atitude nova da Eucaristia. Quando comungamos recebemos Jesus Vivo, que toca em todo o nosso ser. Este é um momento especial do fluir da cura de Jesus, por isso devemos apresentar-lhe nossas necessidades. Ele quer nos curar. Basta crer, e Ele manifestará o Seu poder.
 4. Visitar mais frequentemente o Sacrário. A qualquer momento, Jesus esta aí disponível para nos atender e abençoar.
 Em nosso Santuário, e também pelos testemunhos da benção da água através do Programa Encontro com Cristo, tenho visto as pessoas exercitarem a fé neste poder de Jesus.

Cenáculo



O surgimento da Renovação na seqüência do Concílio Vaticano II foi um dom particular do Espírito Santo à Igreja. Certamente um dos os resultados mais importantes desse despertar espiritual foi a aumentada sede de santidade…”       João Paulo II

Se perguntassem para mim: Qual a maior necessidade da renovação carismática católica? Eu responderia: voltar ao espírito do início da ação do Espírito Santo. Voltar ao espírito do início não significa ficar no passado, e sim recuperar o mesmo entusiasmo e ardor pelo Reino de Deus.
 O risco de todos os avivamentos é com o tempo se institucionalizarem além do necessário, e como conseqüência perderem o dinamismo da liberdade do Espírito. E isso é esquecer o propósito de Deus ao conceder “esta nova chance para a Igreja”, segundo palavras de Paulo VI, em um dos seus encontros com dirigentes da renovação carismática.
 A renovação carismática nasceu para manter viva a consciência de que a Igreja é chamada a um contínuo Pentecostes. Este era o desejo de João XXIII ao convocar o Concílio Vaticano II. No final da carta de convocação dos bispos escreveu: “Renova em nossa época os prodígios de um novo Pentecostes…”.
 Uma das respostas a esta oração do sucessor de Pedro, aconteceu em um final de semana de fevereiro de 1967. Um grupo de estudantes da universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, se reuniu para um retiro. A finalidade era rezar e estudar o livro de Atos dos Apóstolos. Na noite do sábado acontece a experiência maravilhosa do batismo no Espírito, e a manifestação espontânea dos carismas.
 Estes jovens foram o instrumento para uma verdadeira revolução espiritual na Igreja católica, segundo alguns, somente comparada ao Pentecostes da sala do cenáculo de Jerusalém.
 A renovação carismática mostrou a sua força pela simplicidade. Sem recursos de nenhuma espécie, apoiando-se unicamente na riqueza do Espírito Santo, contando com a intercessão de Maria, assumiu a missão de anunciar com paixão o evangelho.
 As sementes foram os pequenos grupos de oração. No início aconteciam nas casas, e quando era permitido em alguma sala das paróquias. A característica era o fervor, louvor, exercício dos carismas, amor a Palavra. O clima era de fraternidade, todos se sentiam realmente irmãos em Jesus Cristo. E o importante, as pessoas não perdiam por nada estas reuniões cheias de poder. Todos eram ocupados, mas tinham sido tocados pelo fogo do Espírito, por isso não faltavam. Vinham como estavam, e saiam renovados. Não perdiam nenhuma ocasião para testemunhar a transformação de suas vidas. E isso conquistava mais pessoas, sem uma estratégia de propaganda. Era a confiança na obra do Espírito Santo.  
 Não podemos esquecer dos seminários de vida no Espírito. Eu vi seminários de vida começarem com alguns bancos cheios e encerrarem em catedrais ou teatros lotados. Eu preguei durante anos (junto com Pe. Eduardo, Padre Jonas, a saudosa tia Laura…) no Estádio do Morumbi com 150.000 participantes. Não estou falando somente de números, mas da obra de multiplicação quando estamos na dependência de Jesus, guiados pelo Espírito Santo. Eram dias de abertura à Palavra, restauração de vidas, cura de enfermidades, libertação do mal. E o interessante pouca estrutura, e infinita entrega voluntária dos servos.
 O Espírito Santo não necessita de ajuda e sim de docilidade às suas inspirações. Voltar ao início significa não cair na armadilha de “modismos” ou “estratégias” passageiras. Exige a coragem de entregar a vida a Jesus, romper como pecado, acender o fogo do Espírito no coração, e ser testemunha das maravilhas de Deus. E tudo mais será dado em acréscimo.

 

Vem Espírito Santo, Inunda-nos!

Espírito do Pai, vivifica-nos!
Espírito do Filho, salva-nos !
Amor eterno, abrasa-nos,
Com Teu fogo, infama-nos,
Com Tua luz, ilumina-nos.
Fonte viva, sacia-nos,
De nossos pecados, purifica-nos.
Por Tua unção, robustece-nos,
Com Teu consolo, recreia-nos,
Com Tua graça, guia-nos
E protege-nos com Teus anjos.
Não consistas jamais separar-nos de Ti
E ouve nossa oração, Deus Espírito Santo.
Toca-nos com Teu dedo
E infunde-nos a torrente de virtudes.
Fortalece-nos com Teus dons,
Deleita-nos com Teus frutos.
Guarda-nos do inimigo mau,
Unge-nos para o combate derradeiro,
Ampara-nos na hora da morte.
Chama-nos, então, para junto de Ti,
Para louvar toda a eternidade,
O Pai, o Filho e a Ti,
Com todos os santos, ó doce Consolador.

O QUE É O PURGATÓRIO? (Primeira parte)


Entre o Purgatório e o Inferno existe uma diferença subs­tancial que importa esclarecer. Sendo, na verdade, estâncias de sofrimento, diferenciam-se, no entanto, fundamental e es­sencialmente por sua natureza.
O Purgatório é a sala de espera, o vestíbulo, a antecâmara do Céu. Quem nele se encontra está feliz, porque tem a certeza absoluta de que, terminada a expiação, irá gozar eternamente de Deus e do seu reino. Daí a sua serenidade, a paz e a resi­gnação perfeita. Apessoa está seguríssima de que não perderá jamais a graça santificante. Sofre indizivelmente com a dilação e com as demais penas, mas sofre sob a mão misericordiosa de Deus e na sua amizade, sofre cheia de fé e de esperança.
 O Inferno, pelo contrário, é a morada do ódio, da dor e do desespero por toda a eternidade.
No Purgatório, o centro da pena é a dor de um amor que se vê retardado na posse do Bem infinito que ama; no inferno, o centro da pena do condenado é o ódio a Deus, Bem infinito que para sempre se perdeu.
O Purgatório é o acordo entre a misericórdia e a justiça. Deus criando-te, tudo te deu para tudo empregares no seu serviço. Mas sucede que, ofendendo-O, faltas a esse dever, para servires ao demónio e às paixões. Subtraindo a Deus o serviço que Lhe é devido, contrais uma dívida para com Ele.
O pecado é, pois, uma ofensa e uma dívida. Perdoada a ofen­sa, pode ainda ficar a obrigação de pagar a dívida contraída.
«Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus, e portan­to, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mes­mo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista.
O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas tempo­rais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte; deve aplicar-se, através de obras de mi­sericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas dife­rentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestír-se do «homem novo» (Catecismo da Igreja Católica 1472-1473).
Você pode aprofundar o conhecimento deste tema fundamental da vida cristã lendo o livro de minha autoria MORTE LUCRO OU PERDA, disponível nas melhores livrarias católicas ou através do nosso site
 

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